O ex-deputado federal Fábio Trad anunciou nessa quarta-feira (2) sua saída do PSD (Partido Social Democrático), partido presidido pelo seu irmão Nelsinho Trad em Mato Grosso do Sul e ao qual estava filiado desde 2015. O advogado justificou que o atual momento político “exige escolhas claras” e vê a direita caminhando para o extremo.
Atualmente na Gerência de Auditoria e Controle da Embratur, Fábio afirma que atualmente “ou se é cumplice do extremismo de direita ou se está ao lado do estado democrático de direito”. O ex-deputado acredita que com a saída do PSD terá mais “liberdade”, porque assim poderia melhor “servir ao país”, mas de olho nas eleições de 2026, caso decida concorrer, deve escolher o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fábio chegou a ser cogitado a ser cabeça de chapa no próximo pelo PT, assim, afastaria a chance do partido se aliar ao atual governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e contribuiria no fortalecimento da sigla no Estado.
“Eu escolho a democracia com clareza e sem ambiguidade. Entre justiça tributária e cortes sociais, eu fico com a taxação dos bilionários. Entre a fé usada como negócio político e o estado laico, eu fico, com respeito, a todos os credos. Entre uma responsabilidade fiscal que castiga os pobres e outra que cobra dos privilegiados, escolho a justiça social. Entre o saudosismo autoritário e o sonho de uma Brasil autenticamente democrático, eu fico com os ideais daqueles que foram vítimas da ditadura”, declarou Fábio Trad em vídeo publicado em suas redes sociais.
