A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul já distribuiu 67.470 doses da vacina contra a Influenza para 51 municípios do estado. A distribuição teve início na última segunda-feira (24), após o recebimento da primeira remessa com 84 mil doses. Os imunizantes estão disponíveis para retirada na Rede de Frio estadual, em Campo Grande, e os municípios que já retiraram as doses estão autorizados a iniciar a vacinação, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
A campanha nacional de vacinação contra a Influenza está prevista para começar oficialmente no dia 7 de abril, mas a orientação do governo federal é que estados e municípios iniciem a imunização assim que as doses estiverem disponíveis. A estratégia será mantida ao longo do ano, integrando-se ao Calendário Nacional de Vacinação e às campanhas sazonais. A imunização tem como objetivo reduzir internações, complicações e óbitos causados pelo vírus da Influenza, que afeta o sistema respiratório e possui alta transmissibilidade. A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, garantindo maior proteção à população mais vulnerável.
Os públicos prioritários incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores dos Correios, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, além da população privada de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.
A vacina contra a Influenza de 2025 contém as cepas H1N1, H3N2 e B e pode ser administrada junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Para se vacinar, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde levando a Caderneta de Vacinação ou um documento com foto. A imunização é essencial para a proteção individual e coletiva, reduzindo a circulação do vírus e protegendo os grupos mais suscetíveis a complicações.