Rivais em todo o País, PT e PL estarão no mesmo lado na pré-campanha para a eleição do próximo ano. De olho no Governo do Estado, lideranças dos dois partidos devem deixar as diferenças de lado para se unir contra a candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) à reeleição.
O Partido Liberal (PL) receberá a filiação de Reinaldo Azambuja (PSDB), mas lideranças do partido são contrárias à chegada dele, que era considerado adversário até bem pouco tempo atrás.
O deputado federal Marcos Pollon (PL), por exemplo, deixou clara a insatisfação com a união e chegou a chamar de canalhas, sem citar nomes, os responsáveis pelo arranjo político. Ele, inclusive, deixou claro que vai tentar disputar o Governo do Estado.
Rival do PL, o PT deixará, na próxima semana, a base de sustentação de Eduardo Riedel (PSDB) e também pretende lançar candidatura própria para o Governo do Estado, tendo Fábio Trad como mais cotado para a disputa.
Embora sejam rivais ao ponto de se odiarem, em vários momentos, as duas siglas torcem pelo fortalecimento das candidaturas, para conseguirem levar a eleição para o segundo turno. Hoje, Eduardo Riedel lidera as pesquisas, mas tanto o PL, quando o PT, apostam no crescimento da própria candidatura e um do outro para que a eleição não acabe no primeiro turno.











