Enquanto sobra interessados para a disputa ao Senado, faltam partidos para quem deseja concorrer com tempo e recurso. É o caso, por exemplo, do ex-deputado estadual Capitão Contar, filiado ao nanico PRTB. O partido quase não tem recurso ou tempo na propaganda e corre risco de acabar na próxima eleição, caso não faça fusão.
Contar já anunciou o interesse de concorrer na próxima eleição, mas deve ter dificuldade na estrutura para a campanha, caso não consiga outro partido. Quem também vive situação parecida é o deputado federal Geraldo Resende (PSDB).
Geraldo anunciou a intenção de concorrer ao Senado, mas o PSDB já tem como pré-candidato o ex-governador Reinaldo Azambuja. Neste caso, ele precisaria contar com a saída de Reinaldo, que pode ir para o PL, para ser o candidato.
Entre os grandes partidos, a maioria já tem candidato ou apoiará alguém. Nesta lista dos 10 maiores partidos (considerando tempo e recurso), o Republicanos surge como uma boa opção para quem não tem uma sigla para concorrer.
O presidente estadual do Republicanos, Antônio Vaz, explica que está buscando candidatos para concorrerem a deputado federal no partido. Indagado se há diálogo, por exemplo, com Contar para eventual filiação.
O Republicanos terá o sexto maior tempo e recurso para a campanha no próximo ano. Em primeiro lugar está o PL, com 76 deputados, seguido pela federação PT, PC do B e PV, com 68; PP, 58; União Brasil, 51; e PSD, 46. É o número de deputados federais eleitos que define o tempo e recurso de cada partido na eleição.