A promotora Ana Cristina Carneiro Dias deu 90 dias para a Prefeitura de Três Lagoas, comandada por Dr. Cassiano, tomar providências contra a precariedade estrutural, material e de recursos humanos na Unidade de Pronto Atendimento do Município.
Ana Cristina constatou que a Upa não possui sequer alvará de funcionamento, por não possuir um projeto de segurança contra incêndio e pânico. A Secretaria Municipal de Saúde justificou que estava em andamento reforma e ampliação da unidade, por este motivo o projeto de segurança contra incêndio e pânico estava sendo reiniciado.
A promotoria também recebeu denúncia da farra de atestados de médicos para faltarem ao trabalho. Pacientes reclamaram dos inúmeros atestados médicos apresentados pelos médicos plantonistas e eventual sobrecarga aos médicos presentes.
A promotora analisou as folhas de frequência e os atestados médicos apresentados pelos médicos em um mês e identificou indicativo de abuso de direito.
Três Lagoas ainda deverá promover medidas administrativas para evitar o abuso na apresentação de atestados médicos pelos profissionais que prestam serviço à UPA 24 HORAS, submetendo necessariamente à inspeção médica