O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) desarticulou na segunda-feira (3) quadrilha que refinava cocaína em Campo Grande. Com seis pessoas presas, segundo a polícia, o grupo pode estar ligado a diversos crimes de execução que ocorreram recentemente na Capital.
As investigações partiram da prisão de um homem no fim de 2024. Na sexta-feira, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) entrou com pedido na Justiça para as buscas, que aconteceram em parceria com a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na operação do início de semana, culminou na apreensão de cocaína, maconha e pasta base, além de 14 armas, entre pistolas, revólveres, escopeta e fuzil, um Porsche, uma moto BMW, uma Hilux, um Nivus e R$ 20 mil em espécie. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, sendo 13 em Campo Grande e 2 em Corumbá.
Segundo a polícia, o grupo, que atuava na região central, no Portal Caiobá e em diversas áreas de Campo Grande, tinha como principal função escoar a droga trazida de Corumbá e refinar o produto na Capital.
Após isso, o dinheiro adquirido com a comercialização da droga era “lavado” por meio da compra desses bens.
Conforme o delegado, todos os presos não trabalhavam de forma lícita e faziam movimentações financeiras que giravam entre R$ 500 mil e R$ 3 milhões em suas contas bancárias.