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Pesque e solte volta a ser permitido no rio Paraguai a partir deste sábado

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A modalidade de pesca amadora conhecida como “pesque e solte” estará novamente autorizada na calha do rio Paraguai a partir deste sábado (1º), conforme previsto no Decreto Estadual nº 15.166, de 21 de fevereiro de 2019. A liberação ocorre durante o período de defeso, que segue em vigor nos demais rios de Mato Grosso do Sul até o dia 28 de fevereiro.

O “pesque e solte” é uma prática que permite a captura e devolução imediata dos peixes vivos ao rio, desde que observados cuidados essenciais para garantir sua sobrevivência. Entre as regras obrigatórias estão o uso de anzóis lisos e sem farpas, assim como a devolução do peixe ao mesmo local onde foi capturado.

A liberação é restrita à calha do rio Paraguai e não inclui baías, lagos, lagoas marginais, banhados e outros cursos d’água conectados. Também não é permitida a prática na foz dos afluentes. Além disso, todos os pescadores devem possuir a Autorizacão Ambiental para Pesca Amadora específica para a modalidade “pesque e solte”.

Preservação

O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), André Borges, enfatiza que a medida busca equilibrar a pesca esportiva com a conservação ambiental. “A iniciativa promove uma prática sustentável sem comprometer a fauna aquática, especialmente no período de reprodução das espécies”, pontua.

Pescadores que desrespeitarem as normas poderão ser penalizados com apreensão de material de pesca, embarcações, motores e veículos, além de estarem sujeitos a detenção de um a três anos, conforme previsto na legislação ambiental.

A técnica da área de pesca do Imasul, Fânia Campos, reforça a importância do cumprimento das regras. “Cada pescador precisa fazer a sua parte, respeitando os locais e petrechos autorizados pelo Decreto Estadual nº 15.166/2019, atualizado pelo Decreto nº 15.375, de 26 de fevereiro de 2020”.

Boas práticas

A pesca esportiva pode ser uma aliada da conservação da fauna aquática, desde que os pescadores sigam algumas recomendações importantes:

Utilizar anzóis sem farpas para minimizar os danos ao peixe;

Evitar retirar o peixe da água ao remover o anzol;

Manter o peixe na posição horizontal e fora d’água pelo menor tempo possível;

Evitar tocar diretamente na pele do peixe, pois o contato pode remover sua camada de muco protetor;

Se o peixe engolir o anzol, cortar a linha rente à boca é a melhor opção para evitar ferimentos graves;

Não segurar o peixe pelas brânquias, pois qualquer dano nessa região pode ser fatal;

Soltar o peixe com calma, garantindo que ele possa nadar novamente sem dificuldades.

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