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Operação Pantanal 2025 amplia estrutura de combate a incêndios

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O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MS) e da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), dá continuidade à Operação Pantanal 2025 com a instalação de bases avançadas em regiões estratégicas do bioma. A medida faz parte do Plano Estadual de Manejo Integrado do Fogo e visa reduzir o tempo de resposta a incêndios florestais, especialmente em áreas de difícil acesso.

Desde 2023, onze bases foram instaladas em pontos com histórico de queimadas, com destaque para a unidade da Serra do Amolar, localizada às margens do Rio Paraguai, próximo à divisa com o estado de Mato Grosso. A base, em funcionamento desde maio do ano passado, passou a atuar também no apoio à comunidade local, que utiliza os serviços de saúde e assistência oferecidos pelos militares.

A base foi estruturada na antiga escola da região conhecida como Barra do São Lourenço, distante cerca de 220 km de Corumbá. A localização estratégica permitiu resposta rápida a um incêndio iniciado em território mato-grossense em abril de 2024. De acordo com a tenente-coronel Tatiane Dias de Oliveira Inoue, o controle rápido impediu que o fogo atingisse uma área maior. Foram queimados apenas 9 hectares, mas estimativas apontam que o dano ambiental poderia ter superado os 200 hectares caso a equipe precisasse se deslocar de Corumbá.

O subdiretor da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) do CBM-MS, major Eduardo Teixeira, explicou que o tempo de deslocamento para áreas críticas caiu de 7 a 8 horas para 3 a 4 horas, graças ao posicionamento antecipado das equipes. Além disso, a comunicação direta com moradores e o uso de sensores remotos contribuem para a identificação precoce de focos de incêndio.

As bases contam com estrutura de abastecimento, geração de energia, comunicação e suporte técnico para o uso de equipamentos como drones. A distribuição segue critérios como vegetação sensível, incidência de queimadas e direção predominante dos ventos durante o período de seca. Algumas unidades estão posicionadas nas margens dos rios São Lourenço e Piquiri, atuando como barreira preventiva para impedir a propagação de incêndios oriundos do estado vizinho e da Bolívia.

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