Terenos Carregando...

MS amplia rede de atendimento a pacientes com doença renal crônica

Facebook
WhatsApp
Telegram
Threads

Com foco na descentralização e ampliação do acesso ao tratamento de pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), o Governo de Mato Grosso do Sul tem implementado uma política de regionalização da Terapia Renal Substitutiva (TRS), ancorada no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa busca reduzir deslocamentos, otimizar a oferta de serviços e garantir cuidado mais próximo e contínuo aos usuários em todo o estado.

“O plano de ação regional em curso promove não apenas a ampliação do número de máquinas e clínicas, mas também a distribuição equilibrada dos atendimentos pelas macrorregiões do estado, com foco na dignidade do paciente e na resolutividade do tratamento”, afirma a superintendente de Atenção à Saúde, Angélica Segatto Congro.

A estratégia foi formalizada pela Resolução CIB nº 550, de 9 de dezembro de 2024, que definiu diretrizes para a expansão dos serviços de TRS no biênio 2025-2026. O plano inclui a ampliação de unidades já existentes e a implantação de novos centros em regiões ainda não contempladas, conforme a Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica, instituída pela Resolução nº 69/SES, de 17 de agosto de 2023.

Ampliação e novos serviços
O plano prevê:

Ampliação de serviços em Aquidauana, Coxim, Costa Rica, Bataguassu, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas;

Implantação de novos serviços nos municípios de Maracaju, Jardim e Nova Andradina;

Nova habilitação em Campo Grande com a entrada da clínica Davita Pantanal;

Abertura de novo turno de atendimento em Bataguassu.

Com essas ações, o estado deve adicionar 98 novas máquinas de hemodiálise, somando-se às 457 atualmente em funcionamento, o que permitirá a ampliação da cobertura e do acesso ao tratamento em todas as regiões.

Incentivo financeiro aos municípios
Para garantir a sustentabilidade da rede e apoiar os municípios na manutenção dos serviços, a Resolução nº 322 estabeleceu incentivos financeiros. Os valores incluem:

R$ 716,12 por paciente/mês para tratamentos com Diálise Peritoneal Automatizada (DPA);

R$ 45,00 por sessão de hemodiálise, limitado a até 14 sessões mensais por paciente.

A responsável pela Gerência de Atenção à Doença Renal Crônica (GADRC), Mara Rúbia da Costa Silva, destaca que a política pública direciona os pacientes conforme sua macrorregião de origem. “A organização do fluxo assistencial permite ampliar o acesso e reduzir a necessidade de deslocamentos, além de garantir mais agilidade no atendimento”, afirma.

A GADRC também é responsável pela conferência mensal dos dados de produção e pela autorização dos repasses, assegurando controle, eficiência e transparência na aplicação dos recursos.

Compartilhar: