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MPE abre investigação para apurar denúncias sobre suposta farra de diárias em Costa Rica

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul abre investigação para apurar o pagamento de mais de R$ 200 mil em diárias a vereadores e servidores da Câmara Municipal de Costa Rica, somente nos dois primeiros meses deste ano. Parte dos repasses foi feita inclusive durante o período de recesso parlamentar.

A investigação foi instaurada após duas denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do MPMS. Segundo o MPE, há indícios de pagamento indevido das diárias, o que pode configurar ato de improbidade administrativa.

Em ofício enviado ao presidente da Câmara, Arthur Delgado Baird, o promotor requisita cópias de relatórios de viagem e comprovantes que justifiquem o uso dos recursos. Também foi solicitado um parecer do próprio presidente sobre a “oportunidade e conveniência” das viagens que embasaram os pagamentos. A Câmara tem 20 dias para responder à requisição.

De acordo com os relatos recebidos pela Ouvidoria, vereadores e assessores estariam utilizando as diárias como complemento de salário, viajando inclusive com veículos oficiais e custeando combustível com cartão da própria Câmara. “A população está esgotada com essa farra com o dinheiro público”, diz um trecho da denúncia.

Entre os nomes citados na representação estão os vereadores Jovenaldo da Farmácia, Magno Almeida, Artur Baird, Alecksander Pimenta, Claudomiro Rosa, Roseno de Arruda e Lucas Gerolomo, além de assessores como Igor Santana, Adair Tiago e Kátia Roberta.

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