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Levantamento mostra que regiões Prosa e Imbirussu são as com menos ocorrência em Campo Grande

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As regiões da Prosa e do Imbirussu concentram os menores índices de criminalidade em Campo Grande. As informações são da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) de Mato Grosso do Sul, que realizou o levantamento aliado às informações do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

No período entre agosto de 2023 e agosto deste ano, o Prosa registrou 4.943 ocorrências policiais, enquanto Imbirussu contabilizou 5.054. Os números as colocam como as áreas mais tranquilas da capital em valores absolutos.

 

Com menos registros de ocorrência, a região Prosa, que contempla os bairros Chácara Cachoeira, Carandá, Novos Estados e Noroeste, é o local que, proporcionalmente, mais se aproxima de uma realidade considerada “segura”. Com 95 mil habitantes, foram 337 roubos, 2.861 furtos, 24 homicídios dolosos, 113 estupros, 283 registros de tráfico de drogas e 1.325 casos de violência doméstica.

 

A proporção equivale a cerca de 52 crimes por mil habitantes, índice inferior ao do Centro, que ultrapassa 140 por mil habitantes, e também menor que o do Anhanduizinho, a região mais populosa da capital.

 

O Imbirussu, com 108 mil moradores e bairros como Nova Campo Grande, Popular e Santo Amaro, apresentou 5.054 ocorrências no período, número ligeiramente maior que o do Prosa, mas ainda assim entre os mais baixos de Campo Grande. Foram 289 roubos, 2.489 furtos, 10 homicídios dolosos, além de 129 estupros, 179 casos de tráfico de drogas e 1.958 registros de violência doméstica.

 

Na proporção, o Imbirussu soma 46 crimes por mil habitantes, uma das taxas mais baixas entre todas as regiões analisadas. A região também concentrou o menor índice de assassinatos da cidade.

 

A comparação com áreas mais críticas mostra o contraste. Enquanto o Anhanduizinho, maior região em população, concentrou 12.457 ocorrências, a Prosa e o Imbirussu não chegam a metade desse volume. No caso dos homicídios, a diferença é ainda mais evidente: 80 assassinatos em Anhanduizinho contra apenas 10 no Imbirussu.

 

Apesar dos números mais baixos, esses índices não significam ausência de riscos. Crimes como violência doméstica e estupro também aparecem em patamares significativos nessas regiões, mostrando que a criminalidade atinge todos os bairros da capital, ainda que de forma menos concentrada.

 

O levantamento mostra que a percepção de segurança é relativa: regiões com menos ocorrências totais podem parecer mais tranquilas, mas o impacto dos crimes violentos ainda é sentido pelos moradores. A diferença é que, em comparação a áreas como o Centro, Bandeira ou Anhanduizinho, os dados mostram que Prosa e Imbirussu vivem um cotidiano menos marcado pela criminalidade, tanto em números absolutos quanto proporcionais.

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