Terenos Carregando...

Em nota, arcebispo de Campo Grande afirma que Legendários não é movimento católico

Facebook
WhatsApp
Telegram
Threads

Nesta quinta-feira (24), arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, e o chanceler do arcebispado, padre dr. Edmilson José Bento, reforçaram em nota que o ‘Legendários’ não é um movimento católico. A explicação ocorre após vários fiéis buscarem orientação sobre o movimento.

Assim, Dom Dimas esclarece que o pastor Chepe Putzu fundou o movimento em 2015 na Guatemala. Segundo o pastor, trata-se de um “movimento de homens que busca restaurar o desenho original do homem: um líder que ama, honra e une”.

Além disso, na prática, o movimento Legendários incentiva as experiências imersivas de cunho espiritual, não católico, além dos exercícios e desafios físicos. Por mais que o movimento aborde temas sensíveis, não há associação entre o Legendários e a Igreja Católica.

Também conforme a nota, acidentes graves ocorreram em reuniões dos Legendários. Em um dos casos, técnico em segurança do trabalho morreu após uma crise convulsiva, no Mato Grosso.

Já em outra ocasião, em Mato Grosso do Sul, um administrador morreu ao passar mal durante evento do Legendários.

Movimento não é católico

“Com o objetivo de oferecer uma orientação segura à comunidade católica da Arquidiocese de Campo Grande a respeito desse movimento, ESCLARECEMOS QUE O MOVIMENTO LEGENDÁRIOS NÃO PERTENCE À IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA”.

Por fim, o arcebispo reforça que a proposta espiritual do movimento não está em comunhão com os meios católicos ordinários de santificação e formação cristã, como os sacramentos, o magistério da Igreja e a vida comunitária paroquial, “de modo que não se configura como expressão autêntica da espiritualidade católica”.

Não é acampamento de igreja

Ainda na nota, Dom Dimas lembra que o movimento não pode ser confundido com os acampamentos da igreja católica. São esses os acampamentos sênior, de famílias, juvenil, FAC, mirim, entre outros.

“Em suma, tal movimento não é promovido pelas nossas paróquias e lideranças e não é recomendado a nenhum dos nossos fiéis”, pontua.

Compartilhar: