Para identificar as potencialidades e lacunas afim de aprimorar a vigilância de vírus respiratórios, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) recebeu uma oficina para a implementação da Estrutura Mosaico, um treinamento estratégico de vigilância epidemiológica, focado na preparação para o enfrentamento de epidemias e surtos.
Promovida pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e OMS (Organização Mundial da Saúde), em parceria com o Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), a oficina Mosaico foi realizada de 1º a 04 de julho em Campo Grande.
A Estrutura Mosaico, desenhada pela OPAS/OMS, propõe ações de preparação para futuras pandemias a partir de uma visão holística do impacto e do risco de transmissão de patógenos, tendo como premissa que um único sistema de vigilância não é suficiente e, por isso, é fundamental que sejam combinadas múltiplas abordagens de vigilância para o enfrentamento dos desafios impostos.
“Esta oficina é de extrema importância, pois coordena as ações dos 12 municípios que são mais sensíveis e vulneráveis a surtos que podem identificar precocemente situações que demandem uma resposta de vigilância coordenada”, explica a secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone.
A secretária-ajunta destaca que a metodologia e o preparo proporcionados permitirão organizar e documentar a estruturação do sistema para uma resposta eficiente, aplicável a diversos tipos de vírus respiratórios. “A ação reforça a capacidade do Estado para uma resposta coordenada e orientada a um possível aumento de vírus respiratórios, ou qualquer processo semelhante a uma epidemia ou pandemia. Estaremos preparados para um possível aumento de vírus respiratórios, de qualquer processo parecido com uma epidemia mais grave ou até uma pandemia”, afirma Christine Maymone.
O foco da oficina são vírus respiratórios, tendo em vista de que a alta incidência de casos possa ocasionar uma nova pandemia por um patógeno respiratório. Participam da atividade equipes das áreas de preparação, vigilância e resposta para emergências, representantes das unidades sentinelas de síndrome gripal do estado, núcleos de vigilância epidemiológica hospitalares, representantes de 5 CIEVS do Estado contemplando áreas de 12 municípios estratégicos representados. Também integram a oficina equipes da Opas, Ministério da Saúde e CONASS.