Em uma operação conduzida pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), três pessoas foram presas no estado de São Paulo por envolvimento no furto de aproximadamente R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, localizada em Campo Grande. O crime foi descoberto em abril de 2025, após a entidade identificar movimentações suspeitas em sua conta bancária.
O valor furtado havia sido destinado à entidade filantrópica sem fins lucrativos – que atende crianças e adolescentes com deficiência intelectual na Capital – por meio do Fundo Municipal de Saúde. Os criminosos utilizaram dispositivos eletrônicos e recursos de informática para acessar a conta bancária da associação.
Durante a operação “Juliano Varela”, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária. Três dos alvos foram localizados e presos nas cidades de Botucatu, Diadema e São Paulo. Os demais investigados ainda não foram encontrados, mas seguem sendo monitorados.
A investigação revelou que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos e recursos de informática para acessar ilegalmente contas bancárias. Durante dois meses de apuração, a polícia constatou que os líderes da quadrilha possuíam seis mansões no condomínio Ninho Verde II, em Pardinho, interior de São Paulo. Imóveis nesse condomínio são comercializados por valores que variam de R$ 500 mil a R$ 1,6 milhão, conforme anúncios em sites especializados.
Além das prisões realizadas nas cidades de Botucatu, Diadema e São Paulo, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks e cartões de memória, equipamentos compatíveis com os utilizados na prática dos crimes investigados. As autoridades continuam as buscas pelos demais envolvidos, que seguem foragidos.