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Mãe do sertanejo Munhoz, da dupla Munhoz e Mariano, é ré pelo desvio de mais de R$ 13 milhões da Agepen

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Mãe do sertanejo Munhoz, da dupla Munhoz e Mariano, é uma dos réus pelo desvio de R$ 13,2 milhões da Agepen (Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário), que vão a julgamento por improbidade administrativa no dia 17 de junho deste ano, a partir das 14h, na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa marcou a audiência de instrução e julgamento cinco anos após a denúncia ser protocolada pelo promotor Adriano Lobo Viana de Resende.

De acordo com o Ministério Público Estadual, a união de seis servidores e seis empresários rendeu fraudes em contratos e desvio de dinheiro público entre 2014 e 2015. Conforme a promotoria, da porta para dentro da Agepen, o suposto esquema contava com o coronel Deusdete Souza de Oliveira Filho (então diretor-presidente), Pedro César Figueiredo de Lima (então diretor de Administração e Finanças), Eliane da Silva (assessorava a presidência da Agepen), Maria Granja Macedo (então chefe da Divisão de Compras), Roseli Ribeiro Figueiredo (responsável pelo Núcleo de Compras) e Paulo Freire Thomaz (chefe do setor do almoxarifado).

Segundo o portal O Jacaré, o grupo dos empresários, os denunciados são Geni Fabrício Ajala, Paula Sue Whitsell, Tânia Regina Cortez Calux (mãe do cantor Munhoz, da dupla Munhoz e Mariano), Frederico Jorge Cortez Calux, Fernando Augusto Cortez Calux e Izolito Amador Campagna Junior.

Geni e Paula são donas Whitsell & Fabricio Ltda, fornecedora de produtos hortifrutigranjeiros. Tânia, Frederico e Fernando são da empresa Comercial T&C Ltda, com fornecimento de materiais de higiene e limpeza, gêneros alimentícios, colchões e cobertores. Izolito é da Campagna Júnior e Cia. Ltda, empresa responsável pelo fornecimento de diversos itens alimentícios e de limpeza.

Após procedimentos falsos de compras, os empresários são acusados de emitirem notas fiscais frias. A gestão que sucedeu Deusdete identificou a necessidade de vários materiais nas unidades penais, mas que já constavam como adquiridos e pagos.

Na sequência, levantamento mostrou uma alta nos gastos durante a passagem dele pelo cargo de diretor-presidente. A despesa para determinados produtos variou de R$ 9 milhões a R$ 11 milhões entre os anos de 2012 e 2013. Em 2014, a subida foi vertiginosa: R$ 22 milhões. No ano seguinte, com ele já fora do cargo, o gasto caiu para R$ 5 milhões, apesar da maior população carcerária.

 

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