Em reunião com a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) apresentou as propostas para melhor atender as vítimas de violência doméstica. Mulheres agora vão sair com escolta da Deam, não mais facultativo, mas uma regra no protocolo de atendimento.
Também estudam a possibilidade de quebra do sigilo telefônico para identificar a localização do agressor e intimar o suspeito imediatamente. Tudo caminha também para criar a Patrulha Maria da Penha, para agir nesses casos de monitoramento.
Entre as estratégias apresentadas pelo judiciário, o presidente do TJ, Dorival Pavan, propôs um convênio com a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) para preparar os policiais militares que vão acompanhar as vítimas até sua casa após registrar denúncia contra o agressor.
Essa demanda veio após áudios da jornalista Vanessa Ricarte expor que ela não teve acompanhamento policial depois que denunciar o ex-noivo, com longo histórico de violência. Ao chegar em casa, com a medida protetiva recém protocolada e acompanhada de um amigo, ela foi morta por Caio Nascimento a facadas.