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Com medo de suspensão de seis meses na Câmara, Pollon afirma que baderna no Congresso foi ‘dentro da lei’

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O deputado federal Marcos Pollon (PL) entregou na última semana sua defesa à Corregedoria da Câmara dos Deputados contra duas representações que o acusam de quebra de decoro. O sul-mato-grossense foi denunciado pelo discurso raivoso e cheio de palavrões durante a manifestação Reaja Brasil realizada no dia 3 de agosto em Campo Grande e por ocupar a cadeira do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), para obstruir os trabalhos da Casa.

Pollon defende que o protesto foi “legítimo, pacífico e dentro da lei” e que as sindicâncias tentam transformar “um ato de natureza eminentemente política em infração disciplinar”. O parlamentar argumenta que a obstrução física do Plenário é uma prática já utilizada em outros momentos da história do Congresso e cita protestos de partidos de esquerda na Câmara e no Senado em anos anteriores. Nas redes sociais, o deputado chamou de “hipocrisia” a denúncia contra os congressistas de direita.

Pelo motim realizado na Câmara dos Deputados, Marcos Pollon pode ter o mandato suspenso por seis meses. O deputado é citado nos bastidores como um dos definidos para ser punido por Motta para dar exemplo de autoridade no legislativo.

Pollon também é acusado de quebra de decoro durante manifestação na Capital, onde chamou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “filho da puta”, e o presidente da Câmara de “baixinho de um metro e sessenta” e outros impropérios. Por causa do discurso marcado por palavrões, ele chegou a ser suspenso do “X”, a rede social que pune o mínimo possível desde que passou a ser comandada por Elon Musk.

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